Imagina a cena:
Com ar condicionado.
Frio, gelado; não faz diferença.
Incomoda!
Sem ar condicionado.
Quente, morno; não faz diferença.
Incomoda!
Tensão.
Gritos, correria. Tumulto, ânimos exaltados.
Pap Smear tocando como tema de fundo.
Os alunos se preparam, terá briga.
O que fazer, quem vou pegar?
Tá na hora de tomar uma decisão.
Vamos apagar a luz!
Colocando um filme; efeito contrário.
Paz? Não. Guerra!
Mais gritos, mais exaltação.
Calma pessoal!
Temos que chegar vivos até o fim dessa aula!
E no fim, quando todos se acalmaram, eu me perguntei:
o que fazer, como lidar?
Quem sabe eles não precisem apenas de um apagador-voador batendo em suas cabeças,
Refazendo suas ideias?
RGB: As cores da sua TV. As cores da sua vida. E o cinza? As vezes, nada é tão colorido quanto parece...
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
Explosão ( um texto sobre escrever)
Boom.
Escreva Vinícius, escreva. Ainda que seja uma da manhã e seus braços tenham se tornado pesados de repente. Escreva, ainda que a Dido que toca nos seus fones tente te acalmar em vão. Escreva, ainda que os erros venham ficando para trás. Escreva, ainda que sinta choques nas pontas dos dedos. Escreva, ainda que pareça possuído Escreva, escreva. Escreva mais, repita palavras, inspire-se em Fiona Apple de algum modo. Acorde seu amor. Diga para ele que o ama, ainda que seja uma ou cinco da manhã, não importa. Uma e cinco, no caso.
Escreva mais um pouco, antes de apenas parar e ler o que acabou de sair. Aproveite o momento, a explosão que está acontecendo. Aproveite a possessão, o momento permite. Aproveite cada letra que sai, deixe que as pessoas esperem um pouco. Não é muito.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Arranhão
Pois bem.
Veja.
Todos esses arranhões,
esses veios de sangue em minha pele.
Bicolor ardente.
Queima como fogo quando se molha.
Paradoxo?
Dói.
Por que fiz isso?
Por que sangrar, eu me pergunto.
Agora, restam-me as marcas
e as lembranças.
Frustração eliminada.
Veja.
Todos esses arranhões,
esses veios de sangue em minha pele.
Bicolor ardente.
Queima como fogo quando se molha.
Paradoxo?
Dói.
Por que fiz isso?
Por que sangrar, eu me pergunto.
Agora, restam-me as marcas
e as lembranças.
Frustração eliminada.
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