O título veio até mim dentro do CCBB, em frente a Livraria da Travessa. Na vitrine, tinha três máquinas de escrever. Pensei: que tal escrever meus textos numa delas e guardar depois? Queimo as pontas e parecerão velhos. Velhos não. Vintage, antigos ou coisa do tipo.
Eu descobri que não posso obrigar ninguém a falar. Não posso obrigar ninguém a escrever. Não posso obrigar as pessoas a serem meus amigos ou meus amores -meu amor-. Bem como não sou e não me obrigo a nada. Não me obrigo a falar, escrever, amar ou tratar bem. A pensar, sim. Na verdade, é mais forte do que eu; não posso controlar. Bem como minhas mudanças de humor.
Mas tenho medo. Não medo dos outros. Medo pelos outros. Porque minha conduta pode machucar e eu não quero que ninguém se machuque. Por isso me obrigo a ser feliz e sorridente. Ainda que seja mentira.
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