segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poema Fantasma

Vejo a névoa pairando sobre a cidade.
O frio estranho,
o gelo cortando.
Ouço vozes com som metálico ao longe rindo.
Estou andando pelas ruas de madrugada.

Ninguém pode me defender.

Corro para casa,
todas as ruas se parecem iguais.
O medo me toma,
A noite está embaçada.

Cheiros estranhos me intoxicam,
A cada curva uma nova esperança desfeita.
Corro dos fantasmas,
mas não há salvação para mim.

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