Vejo a névoa pairando sobre a cidade.
O frio estranho,
o gelo cortando.
Ouço vozes com som metálico ao longe rindo.
Estou andando pelas ruas de madrugada.
Ninguém pode me defender.
Corro para casa,
todas as ruas se parecem iguais.
O medo me toma,
A noite está embaçada.
Cheiros estranhos me intoxicam,
A cada curva uma nova esperança desfeita.
Corro dos fantasmas,
mas não há salvação para mim.
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