Sentado em frente a televisão,
sem programas decentes para assistir,
aprecio chiados ininteligíveis e chuviscos sem direção.
Nada pra fazer,
jogado no sofá
penso em você.
Será que gosta realmente de mim?
Tenho minhas dúvidas.
Distância e tempo são fatores que prejudicam.
Gostaria de estar mais perto, colado contigo.
Sentir sua respiração tocando minha pele e me dando arrepios,
Mas estamos longe.
Do outro lado da baía, do outro lado do mundo.
Universos diferentes,
Incompatíveis.
RGB: As cores da sua TV. As cores da sua vida. E o cinza? As vezes, nada é tão colorido quanto parece...
domingo, 30 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Carência
Hoje estou carente. Queria um abraço, uma companhia pra ouvir as minhas músicas... Alguém que se importasse comigo, com meus sentimentos. Queria alguém pra conversar, rir (muito), fazer cafuné e assistir filmes cult. Queria que gostassem de mim por quem sou, não apenas pelo que posso fazer (mesmo que não seja muito).
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Perguntas
Poderia algo morrer antes de nascer?
Poderia a dúvida ser maior que a certeza?
Poderia o amor não ser amor?
Poderia.
Poderia a dúvida ser maior que a certeza?
Poderia o amor não ser amor?
Poderia.
domingo, 9 de setembro de 2012
Redes
Sinceramente, acho que o Facebook estragou a vida de todos. Antes, as pessoas se procuravam fisicamente quando queriam uma companhia. Hoje, o fazemos por meio de "cutucadas virtuais". O senso coletivo está abalado. Enquanto lia um artigo acerca das redes sociais, estava refletindo: Realmente, nós já fomos mais inteligentes. Ou sempre fomos burros e estamos piorando, não importa. Nosso humor é decadente em todas as suas áreas, sejam elas virtuais ou reais. Nossa programação televisiva é de baixa qualidade, obrigando a população a apelar para canais pagos, que muitas vezes tem sua qualidade reduzida em função das operadoras que não oferecem um serviço de qualidade (as operadoras de telefonia não estão sozinhas nessa, ok?).
Banalização. Essa é a palavra. Por atenção, fazemos qualquer coisa. Melancia no pescoço pra que, se podemos "causar na timeline das pessoas"? Há uma carência muito grande, por parte dos usuários das redes. Isso pode ser observado em posts sem sustância, fotos de crianças doentes e outras poluições virtuais. Cada um, partindo do princípio da liberdade individual, posta o que bem entende e espera que os outros se agradem com aquilo (o que muitas vezes não acontece). Há uma imposição de ideias, intolerância em relação à diversos assuntos e plágio. Sim. O Ctrl + C - Ctrl + V, atingiu níveis absurdamente altos no mundo virtual (não mais do que nos trabalhos escolares, obviamente). Com o acesso a informação, copiamos e colamos aleatoriamente. Ideias se tornaram sem dono, tamanha a sua replicação. Mas isso não é algo ruim, uma vez que algumas são realmente muito boas, e não devem ser atreladas a apenas uma única pessoa, pois sofrem adaptações positivas.
Mas o grande problema das redes sociais como um todo (não apenas o Facebook) é o vício. Elas não são geladeiras, mas abrimos de cinco em cinco minutos (ou menos que isso, dependendo do grau de dependência) para verificar se alguém curtiu ou comentou as fotos do badalo de ontem. Nada contra, também faço isso, mas devemos ter limites. Nunca antes na história desse país usamos tanto o botão F5 como agora. Precisamos da aceitação, do feedback coletivo, muitas vezes nos sujeitando à análises sumárias de pessoas com as quais nem temos um vínculo forte. A ignorância da população é alarmante e não fazemos nada para mudar isso.
O brasileiro está deixando de viver para se isolar. Se continuarmos nesse caminho, em breve não sairemos mais de nossas casas, não falaremos com os que nos rodeiam, porque nas redes temos tudo o que precisamos. O país será formado por "drogados virtuais", mais alienados do que já são. A única palavra que posso pensar nesse momento é atenção. Ao que dizemos e ao que fazemos. Ou deixamos de fazer.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Tempo
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." (Eclesiastes 3:1)
Tempo.
5 letras, uma eternidade.
Tempo, tempo, tempo...
Tempo de falar, de calar.
Buscar e abandonar.
Se a bíblia já nos ensina a 4000 anos,
Por que ainda não aprendemos?
Pessoas...
Deixa-las ir é difícil.
Esperar pela volta, mais ainda,
porém é necessário.
Pessoas...
O ser humano não pertence a outro ser humano.
Não pertence a si mesmo.
Pertence a Deus.
Tempo.
O tempo faz envelhecer, amadurecer.
Crescendo e evoluindo,
vamos pensando sobre nossas ações.
Tempo de parar.
Tempo de desistir de objetivos,
e buscar novos projetos.
Parar de escrever -ou não-.
O tempo faz envelhecer, amadurecer.
Crescendo e evoluindo,
vamos pensando sobre nossas ações.
Tempo de parar.
Tempo de desistir de objetivos,
e buscar novos projetos.
Parar de escrever -ou não-.
Mudar de carreira.
Sorrir mais,
Dormir menos.
Viver.
Preciso de um tempo.
-Pausa-
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Definição
Um dia,
Eu acordei, levantei, arrumei minha cama
e descobri que tinha asas.
Abri a janela e saí voando,
pelo mundo da poesia.
Eu acordei, levantei, arrumei minha cama
e descobri que tinha asas.
Abri a janela e saí voando,
pelo mundo da poesia.
Poema da exaustão
Cansado,
Exausto,
Me encontro no momento.
Não sei o que houve,
Mas minha energia se foi...
Agora, é dormir
E sonhar
e esperar por um dia melhor.
Exausto,
Me encontro no momento.
Não sei o que houve,
Mas minha energia se foi...
Agora, é dormir
E sonhar
e esperar por um dia melhor.
Televisão
Deitado no sofá,
observo a televisão sem imagens.
Apenas chuvisco,
sem transmitir alguma mensagem.
O ruído emitido pelo aparelho,
incomoda meus tímpanos.
A audição perfeita,
Eu já perdi faz tempo.
Tempo, tempo, tempo...
O tempo passou.
A tevê foi desligada.
E a vida?
Mudou de canal.
Hoje
"...um livro de textos diversos, porque nada é tão fixo na vida..."
Um amigo me falou essa frase hoje, e ela só me faz pensar em uma palavra: mudança. Mudar pra melhor, mudar pra pior, mudar de bairro, mudar de casa, mudar de amor, mudar de cor...
Mudar.
Transformar.
Deixar de ser o ontem e pensar no amanhã.
Hoje? O hoje não existe.
O hoje é apenas uma fase, não merece ser estudado, elaborado ou prometido à alguém.
O hoje acaba...
"Nada é tão fixo." Isso me faz refletir.
Tudo muda.
E nada é como antigamente.
Um amigo me falou essa frase hoje, e ela só me faz pensar em uma palavra: mudança. Mudar pra melhor, mudar pra pior, mudar de bairro, mudar de casa, mudar de amor, mudar de cor...
Mudar.
Transformar.
Deixar de ser o ontem e pensar no amanhã.
Hoje? O hoje não existe.
O hoje é apenas uma fase, não merece ser estudado, elaborado ou prometido à alguém.
O hoje acaba...
"Nada é tão fixo." Isso me faz refletir.
Tudo muda.
E nada é como antigamente.
Pássaro azul
O pássaro,
no tronco de uma árvore,
todos os dias sai em busca do alimento.
Busca também algo mais,
algo que dignifique sua existência.
O pássaro azul.
Celeste, Marinho, Royal,
não importa.
procura companhia para procriar e dar continuidade a espécie.
O pássaro,
na noite,
se protege como pode das armadilhas que existem fora de sua casa.
Se esconde,
sente medo.
O pássaro deixa sua morada
e voa pra longe.
Voa pro sul, na esperança de dias melhores.
no tronco de uma árvore,
todos os dias sai em busca do alimento.
Busca também algo mais,
algo que dignifique sua existência.
O pássaro azul.
Celeste, Marinho, Royal,
não importa.
procura companhia para procriar e dar continuidade a espécie.
O pássaro,
na noite,
se protege como pode das armadilhas que existem fora de sua casa.
Se esconde,
sente medo.
O pássaro deixa sua morada
e voa pra longe.
Voa pro sul, na esperança de dias melhores.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Frio
O frio lá fora,
neblina densa.
Paisagem triste,
dia cinza.
O frio aqui dentro,
O frio da alma,
O frio congela
a você e a mim.
O calor que senti ao te ver pela primeira vez,
intenso, inexplicável.
Calor quente,
amor estável.
Frio e calor,
branco e preto.
Luz e sombra,
fraco e forte.
O frio esfria,
O frio congela,
O frio mata,
O frio conserva,
O frio encerra,
O frio esfria
A vida que imaginei contigo.
neblina densa.
Paisagem triste,
dia cinza.
O frio aqui dentro,
O frio da alma,
O frio congela
a você e a mim.
O calor que senti ao te ver pela primeira vez,
intenso, inexplicável.
Calor quente,
amor estável.
Frio e calor,
branco e preto.
Luz e sombra,
fraco e forte.
O frio esfria,
O frio congela,
O frio mata,
O frio conserva,
O frio encerra,
O frio esfria
A vida que imaginei contigo.
domingo, 2 de setembro de 2012
Convite
Prometi pra mim mesmo essa noite que não postaria mais nada no dia de hoje, mas a verdade é que sempre minto pra mim mesmo, seja com relação aos posts, ao amor, a vida e as pessoas, mas enfim... Antes que comece a escrever mais uma ladainha de palavras sem sentido em meu pequeno mundo alternativo (putz, já comecei... Palavras, saiam daqui!), voltei para falar com vocês de um blog (Olha só... Ele está indicando um blog! - Cala a boca consciência!) que visitei hoje, de uma amiga que tenho... Ela é super talentosa em tudo o que faz (e isso não é rasgar seda, ok?), é simpática, alegre, bonita e uma comédia (sim... mesmo do alto de toda a sua introspecção ela consegue ser engraçada - a maneira dela-).
Meu povo e minha pova (#FAIL),
Meninos e meninas,
Homens e mulheres,
Animais machos e fêmeas,
E qualquer outra entidade que visitar o meu blog...
Convido-os a visitar o blog da Keiko! (Só para constar: ELA NÃO É UM MENINO E NÃO É JAPONESA! - Obrigado CAPS-)
P.S.: Descobri que começo a me tornar mais esquisito do que já sou, pois estou interagindo comigo mesmo (esqueci o nome da doença e não estou nem um pouco afim de pesquisar sobre agora). E não... não estou interagindo dessa maneira, mentes perversas!
Monstro
Sinto o frio do metal em minha pele. Pálido, não transmite emoções. Atado a uma cama, olho para o teto. A luz na sala é fraca, mas vejo você preparando todo o procedimento que acontecerá em instantes. Lá fora chove e venta. Vejo relâmpagos pela pequena janela. Me sinto em uma cena de filme de terror dos anos 50. Arrepios percorrem minha pele. Não vejo sua face, apenas suas costas envolvidas pelo jaleco branco. Angustio-me em meus pensamentos sobre o que acontecerá. Estou nu e vulnerável. Não posso me mover...
Você se vira. Sua face é familiar, embora esteja desfigurada e me cause horror instantâneo. Calçando luvas estéreis, você toca minha pele. Sua mão é fria. Não destoa do ambiente. Você pega uma seringa contendo um líquido escuro, tira a proteção da agulha e a insere sob minha pele. Uma dor indescritível me toma, mas não consigo expressá-la, pois estou amordaçado. A substância começa a ser diluída em minha corrente sanguínea, ao tempo em que meus olhos vão se fechando. Estou inconsciente.
Acordo de repente. Um belo campo está a minha frente, com folhagens verdes e exuberantes em grande quantidade, até onde meus olhos podem alcançar. Mas não vejo pessoas. É um deserto verde. Não há animais também, apenas a minha solitária presença. O sol brilha, embora esteja encoberto por nuvens. A sensação é prazerosa. Há um banho de luz branca em toda parte. Sinto-me como em uma fotografia que foi mal editada e possui brilho além do ideal. Estou andando pelo campo, observando a paisagem ao meu redor, agora levemente amarelada. As plantas parecem queimadas pelo sol, mas ainda parecem saudáveis.
Olho para o céu. Pontos brilhantes se aproximam. O que seriam? O primeiro toca o solo. Um pedaço de metal, brilhante, pontudo. Tento pegar para ver melhor, mas o deixo cair, - está quente -. Outro cai. E mais um... Aos poucos, eles se aproximam em maior quantidade. Preciso me proteger...
Avisto uma caverna ao longe, corro com toda a minha energia. Consigo alcança-la. Isso é bom, penso. Mas ao fundo da caverna, um par de olhos vermelhos e brilhantes me observa. Sinto algo me tocar. Paralisado pelo medo, não consigo me virar para ver a bizarra companhia. Sou arrancado do local onde estou para o fundo do abrigo. A luz se distancia com rapidez. Arremessado em um abismo, choco-me com o chão frio.
Abro os olhos. Estou novamente na sala. Não estava acordado. Nossa alma foge para lugares ocultos de nossa mente durante momentos de intenso sofrimento, afim de se proteger.
Uma faixa passa sobre minha testa. Sinto outras sobre meu peito, braços e pernas. Não consigo olhar pra ver o que aconteceu. Sinto meus membros diferentes, mas não consigo identificar de imediato o que aconteceu. Giro meus olhos ao redor para observar o que está acontecendo e encontro os seus. Os olhares se cruzam e se fixam. Transmitindo medo, percebo um sorriso no canto de sua boca torta.
Você gosta do que vê. Sua criatura te observa, o pavor expresso em seus olhos. Você se move ao redor da mesa. Pressiona uma alavanca que inclina o leito de sua criação. Movendo a mesa até a frente de um espelho, vira para que eu me veja.
Nossas faces são idênticas. Criatura e criador. Monstros. Braços tortos, pernas trocadas. Pele costurada e com marcas de fogo. Finalmente percebo quem é você. Na verdade, sou eu. Eu e meu inconsciente. Você me diz que o tornei nisso e estou apenas recebendo de volta o que enviei.
Acordo suado, enrolado nos lençóis. O coração bate rápido, estou ofegante. Seria aquilo real? Só consigo obter uma reposta ao me virar na cama e te ver me observando com seus olhos vermelhos reluzentes.
Olhos
Olhos.
Azuis, verdes, castanhos, cinzas.
Mudam de cor. Não possuem cor.
Olhos alegres, olhos opacos.
Janelas da alma, dizem muita coisa.
Castanho. A minha cor.
A natureza me deu um par.
Agora ganhei outro.
Olhos revirantes, prazer.
Olhos semicerrados, curiosidade.
Olhos arregalados, espanto.
Olhos abertos.
Olhos fechando.
Olhos fechados.
Olhos nos olhos.
Pensamentos invadem a minha mente, lembrando dos momentos passados.
E o sono vem, com a sua imagem em minha mente.
Escadas
Gosto de escadas.
Gosto da sensação de estar no alto,
mesmo que tenha medo de altura.
Degraus.
Subindo um a um, venço as dificuldades.
O medo, as pessoas, os momentos difíceis.
Superação.
Escadas de ferro, de alumínio e madeira.
Escadas leves e pesadas.
Já quebrei coisas com uma escada.
Já desabei de uma delas.
Chão. Dor. Quem nunca?
Não morri, não quebrei. Mas vi o mundo por um novo ângulo.
Friagem nas costas, olhos no teto.
E a imponente escada na minha frente. Forte, imóvel.
Gostaria de ser como elas.
Gosto da sensação de estar no alto,
mesmo que tenha medo de altura.
Degraus.
Subindo um a um, venço as dificuldades.
O medo, as pessoas, os momentos difíceis.
Superação.
Escadas de ferro, de alumínio e madeira.
Escadas leves e pesadas.
Já quebrei coisas com uma escada.
Já desabei de uma delas.
Chão. Dor. Quem nunca?
Não morri, não quebrei. Mas vi o mundo por um novo ângulo.
Friagem nas costas, olhos no teto.
E a imponente escada na minha frente. Forte, imóvel.
Gostaria de ser como elas.
sábado, 1 de setembro de 2012
Domingo/Mar/Areia
Domingo de manhã quero ir ver o mar.
Sentar na areia fofa e lisa de um dia cinzento. Ver as gaivotas voando ao longe emitindo seus grasnados e ouvir o barulho das ondas ao se chocarem com a beira da praia. Os raios de sol não passam das nuvens, entregando um dia sombrio. A paisagem é melancólica - diria triste, se não fosse o ruído dos automóveis ao fundo, transitando pela avenida beira-mar -. Olhar pro mar me faz lembrar de você. Cada momento vivido junto, cada beijo, cada noite fria em que me aqueci sob teu corpo, tudo vem a minha mente como em um filme. Agora, está ventando. O tom do cinza se tornou mais escuro e a temperatura diminuiu. Não ouço mais o som dos veículos, tudo está muito distante. Estou no mar. Estou boiando sobre um pedaço de madeira. Sou náufrago de um navio chamado esperança. Tudo acabou, todos, menos eu, morreram. Sobrevivi. A costa está distante, mas o dia cinza permanece. O balanço das ondas é acolhedor e traiçoeiro ao mesmo tempo. Estou com fome, mas não há o que comer. Não há água para beber também, apenas o mar. O mar me cerca. O mar me afasta dos destroços. O mar me faz solitário. Chove e venta. Nesse instante, meus membros me traem e começo a submergir. Tragado pelas ondas, desespero-me pela falta do ar. Cada vez mais fundo, mergulho em um abismo escuro chamado solidão.
Estou deitado na areia.
Você
Quero mais um beijo estalado. Quero mais um abraço que me asfixia. Quero mais uma respiração em minha nuca e uma mordida na orelha, que me deixam arrepiado e totalmente sem reação. Quero te ver se vestir e te despir novamente. Quero te jogar na cama e te fazer feliz, falando bobagens no seu ouvido e morder o seu pescoço, deixando minha marca.
Você não sabe a falta que faz.
Amor a primeira vista é algo utópico, impossível de acontecer. A atração é o combustível do momento. os corpos que se tocam, as bocas que se beijam e as mãos se explorando definem a paixão envolvida no instante.
Paixão sem sentimentos mais profundos.
O vazio que fica ao se levantar da cama é indescritível. Falta um pedaço, um membro de meu corpo. Meus pulmões ficam sem ar, meu coração pára de bater e meus olhos perdem a luz. Morro nas horas seguintes, porque minha força vital se foi. O frio que sinto, nem as cobertas mais quentes podem fazer sumir. O que me resta é sentir seu cheiro e fechar os olhos. De olhos fechados, lembro dos momentos vividos, das juras vazias e do desejo de que fosse tudo pra sempre.
Preciso de você aqui.
Amor
O amor é forte. É fraco. Doente e saudável, mata e faz viver. Na relação entre dois corpos, há apenas uma alma. Um coração. Um sentimento e um desejo. Quando longe, morre aos poucos. Quando perto, inflama-se; torna-se febril e aconchegante. Quem ama, esquece a vaidade de ser sozinho. Quem ama, pensa no outro. Quem ama, não tem mais vontade, porque sua vontade é ver o outro decidir e estar feliz pela escolha feita.
Amar pode ser perigoso.
Amar pode ser difícil.
Amar pode te fazer sofrer,
Mas pode te curar de qualquer dor.
Ou causar outras maiores, mas não importa.
Quem ama se sente livre. Pode voar. Pode ir para longe, mas sabe que tem alguém a sua espera.
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