...E ela realmente acreditava que o fim havia chegado. Casas estavam destruídas, havia mobília espalhada por toda a rua e o cheiro de morte impregnava o ar. Famílias choravam nas calçadas entre os destroços... O que seria de cada um deles, meu Deus? O que seria dela?
Acima de sua cabeça havia um céu cinza-escuro, profetizando que tempos difíceis viriam. A chuva se aproximava. Traria ela em sua companhia outro maldito tornado? Fechando as mãos, elevou uma prece ao mesmo céu negro, implorando por misericórdia dos sobreviventes. Não havia para onde ir. Pelo menos nos próximos dois quilômetros, a única paisagem que se via era de destruição.
Estava presa. Estavam isolados.
Estavam sós.
Mas havia esperança.
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