Permaneço na minha pequena incursão preta, bege, vermelha e branca pelo mundo desiludido da Norah. Depois de Regininha matadora com sua "How", eis que me deparo com outro disco baseado no fim dos relacionamentos. Norah é esperta. Fez escola com Sulfite (A4): transformando fins em rios de dinheiro. Tá que boa parte dos créditos devem ser dados à Danger Mouse (Cee Lo que me desculpe, mas estão bem melhor separados).
Voltando à vaca fria, "...Pequenos Corações Partidos" (em tradução livre) é um disco genial. Podia ser transformado num manual de "Como terminar um relacionamento e se sair bem (Matando Todos - Tá, parei.)". Cada faixa - uma ode ao sofrimento expresso em letra e melodia - é acompanhada de uma amargura palpável, onde podemos sentir como a cantora está triste pelo fim de seu relacionamento.
Embora fuja um pouco do estilo, onde se aventura por novas melodias e distorções vocais (veja a belíssima "Travelin' On e "Out On The Road"), Norah consegue manter a essência delicada pela qual ficou conhecida desde "Come Away With Me".
Norah, parabéns. Você me ganhou.
Mas sabe o que é mais estranho nisso tudo? O fato de hoje o dia estar cinza, chuvoso, ventando... Eu ouvi o "...Little Broken Hearts" da Norah, que é um disco super pra baixo, mas não me afetou. Estou bem. Feliz.
Mas tenho um motivo né? (Os fortes entenderão)
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